A primeira passadeira vermelha do ano, ficou marcada com a ressaca das festividades de fim de ano. Notou-se, claramente, em diversas celebridades que posaram com cara de tédio, transparecendo que não estavam de todo com paciência ou apetecimento de ali estar. Quantas não se sentiriam maravilhadas com a possibilidade de estar no lugar das celebridades convidadas? E o que estas não dariam para estar em casa??
Ultrapassando a questão das faces tenebrosas na red carpet, vou passar aos look's. Bem...como adjectivar estes Globos de Ouro em relação aos look's...talvez "aterradores" ou "Próximo!".
Creio mesmo que o pessoal andou a escolher a roupa ali na ressaca do Natal e fez a prova final na ressaca de Ano Novo, quando se viram nas suas escolhas ficaram com a cara de querer que a cerimónia acabasse rápido, até porque na festa depois da gala, com bebidas à mistura lá reinou a boa disposição e os sorrisos apareceram.
Desde que tomo uma atenção especial às passadeiras, nunca encontrei tantas escolhas ao lado, ok encontrei escolhas muito más, horrendas mesmo, mas tantas no mesmo evento, não. Vamos dar uma desculpa foi a primeira do ano, não correu bem, mas melhor estará para vir....
É que com tantas marcas de alta costura, com preços inacreditáveis, têm mais que obrigação desfilar com gratidão, quer pelo reconhecimento do seu trabalho, quer pela oportunidade de vestir grandes nomes da moda, já as marcas devem empenhar-se pela boa reputação, bom impacto e publicidade positiva, não pelo contrário.
Jimmy Fallon foi o eleito para apresentar a 74ª edição dos Globos de Ouro, em Beverly Hills, a abertura arrancou com um vídeo mesmo ao jeito de Fallon. Numa noite, onde a passadeira vermelha deixou muito a desejar, valeu o apresentador a tentar animar a malta com o seu humor característico.
Claro que não podia faltar o momento mais embaraçoso da noite, que o diga Emma Stone, que no preciso momento em que as câmaras estão a captar para todo o mundo, comete uma daquelas gaffes que ficam para história... vejam o próximo vídeo para entenderem melhor. Não sei como descrever, apenas o classifico como embaraçoso!
O momento alto da cerimónia foi mesmo a entrega do prémio Cecil B. DeMille, um reconhecimento pelo seu trabalho no mundo do cinema, que como todos os outros, que em anos anteriores o receberam, deixaram a sua marca na história da sétima arte. O momento do seu discurso é algo que só ela o conseguiria fazer com tanta intensidade e significado.
Independentemente, de quem se tenha ofendido, é um discurso direccionado para a actualidade, para a falta de respeito, a mentalidade que se está a construir... uma mentalidade que todos temem, mas que todos aceitam. Conseguem encontrar alguém que sempre ajude o próximo, nunca falte ao respeito a ninguém ??? Ahh...mas falto ao respeito quando não me respeitam, ou descontrolo-me quando em provocam... então se o desrespeito gera desrespeito, violência gera violência, que tal espalhar respeito para gerar respeito, espalhar paz para gerar paz ????
Sem grandes surpresas o grande vencedor da noite foiLa La Land, arrecadando os prémios de melhor comédia/musical, realizador, actor, actriz, argumento, banda sonora e música original.
Na categoria do drama prémio de melhor filme foi entregue a Moonlight , melhores actores a Casey Aflleck (Manchester by the Sea) e a Isabelle Huppert (Elle), melhores actores secundários Aaron Taylor-Johnson (Nocturnal Animals) e a Viola Davis (Frences). O melhor filme estrangeiro foi Ellee o de animação Zootopia.
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