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30 de janeiro de 2016

Casos de Bullying


À pouco prometi-vos publicar dois casos de bullying, se ao lerem isto ficarem a reflectir sobre o vossa vida, sobre as histórias, se tentarem por segundos colocarem-se na peles dos intervenientes, o meu objectivo foi atingido.


Então o primeiro caso leva-nos a uma menino de 9 anos, humilde e tímido, diariamente na escola sofria violência pela parte dos seus colegas (da mesma idade), devido à sua cicatriz no rosto. Os seus colegas sentiam nojo e receio dele, excluíam-no dos trabalhos de grupo, tal como das brincadeiras nos intervalos. A exclusão vinha também dos professores, que ignoravam as suas dúvidas e não o auxiliavam nas aulas.
Numa reunião, os pais quiseram por termo à situação, onde decidiram que o "menino da cicatriz" iria entrar antes da turma, sentar-se na última fila e sair depois de todos. Após a professora dar-lhe conhecimento das novas medidas, o menino colocou uma condição, contar a história da sua cicatriz, com a permissão da mesma enfrente à turma ele disse: 

"- Entendo a repugnância de todos vocês, em relação a mim. Mas gostaria que soubessem a razão dessa cicatriz existir. Quando eu tinha meus 6 anos de idade, minha mãe foi trabalhar à noite e me deixou cuidando de meus dois irmãozinhos. Mas como haviam, cortado a energia eléctrica, por falta de pagamento, usávamos velas para iluminar a casa. Por volta da meia-noite, todos nós caímos no sono profundo, acordei com um cheiro de fumaça, quando olho para a sala, a vela que tínhamos acendido havia caído e o fogo alastrava-se rapidamente. Neste momento minha mãe chegou. Apavorada ela tirou eu e meu irmão menor. Estávamos para o lado de fora, quando percebi que minha irmãzinha ainda estava na casa. Mamãe já estava aos berros, e sem ninguém perceber, resolvi eu mesmo entra e salvar minha irmã, já a encontrei desmaiada, então me abaixei para pegá-la no chão, foi nessa hora que uma viga pegando fogo caiu no meu rosto.
Percebi que o meu rosto estava queimando junto com a madeira, mas mesmo assim não desisti, segurei minha irmã nos braços e saímos da casa, apenas deu tempo de vermos nosso lar indo ao chão. Essa é uma cicatriz de amor, todos os dias que chego em casa, minha irmãzinha vem correndo a meu encontro e beija meu rosto desfigurado em forma de agradecimento."
A turma permaneceu em silêncio durante momentos.


No segundo caso, falamos sobre o mais actual tipo de bullying, o Cyberbully. Este humilha tanto, quanto agressão física. Desfaz por completo,numa era onde tudo o que cai na internet já não sai e toma proporções mundiais em segundos. Sobre este caso vi dois filmes, que recomendo que vejam, retratam tudo o que as vítimas passam, e num deles demonstra-nos como se sai dessa experiência, ultrapassando tudo com apoio.

De realçar, que muitos e muitos casos não são denunciados e terminam das piores maneira possível. Vergonha não é ser vítima, mas sim agressor.

Deixo então as imagens e link's sobre os filmes que recomendo.


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